O éter

   Muito se cogitou sobre o que seria o  chamado "éter", esse algo invisível, imponderável, indefinível que ocupa os espaços vazios interatômicos, intermoleculares, interplanetários, intergalácticos. Assim foi até que a ciência oficial concluiu que o éter não existe, e desde então ele ficou excluído das cogitações científicas  e os pesquisadores modernos têm que se explicar sem ele, como se a sua inexistência fosse um dogma incontestável.
   Reconhece-se porém que as energias ou forças estão presentes em toda parte, vibrando em diferentes frequências, abrangendo o espectro total eletromagnético, do  qual o espectro solar de luz visível é apenas uma estreita faixa que vai do vermelho ao violeta, expresso em frequência
herteziana na amplitude de (4-8).10 elevado à potência 14.
   Abolindo-se o éter ficamos sem saber como é possível que oscilações ou ondas possam propagar-se pelo espaço sem um veículo adequado para transportá-las.
  Sabemos da acústica que o som não se propaga no vácuo. Para se propagar o som exige um meio, aéreo, líquido ou sólido. Assim comportam-se as ondas sonoras, p. ex. as notas musicais de dó a si, em diferentes oitavas. De oitava em oitava vamos galgando essa longa escala até alcançarmos degraus altíssimos, onde as vibrações assumem novos aspectos ou novos espectros em forma de radiações. Evidentemente só oscilam e se propagam e se transportam, em veículos. O veículo etérico encarrega-se da difusão, levando informação em diferentes frequências, em diferentes comprimentos de onda, tal como a onda da rádio emissora leva o som até o rádio receptor e a onda do mar leva o surfista até a praia.
   Este conceito de veículo transportador,uma vez bem entendido, tornaria talvez  mais compreensíveis as novas grandes descobertas da  astronomia, a "Energia Escura" ou "Matéria Escura", novos nomes criados para substituir o proibido éter.

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