A astralidade animal
A entidade humana compreende os quatro corpos, a saber: o corpo físico, próprio do reino mineral, o corpo etérico, em comum com o vegetal, o corpo astral, característico do reino animal, e finalmente o eu, individual, que caracteriza o ser humano propriamente dito.
Assim também uma propriedade rural contém os quatro componentes, o reino mineral, o vegetal, o animal e o humano.
O homem é o primogênito espiritual da Criação.
Os reinos inferiores são partes do reino humano que ficaram para trás no processo evolutivo.
O reino mineral permaneceu limitado ao físico. O vegetal assimilou também um corpo etérico, responsável pelos processos vitais. O animal incorporou o físico, o etérico e o astral, sendo este portador dos sentimentos, sensações, reações, instintos.
Só o ser humano incorporou os quatro membros, e isso o distingue dos demais reinos. Os três inferiores ficaram estacionados para que o homem pudesse prosseguir em sua caminhada e alcançar a condição humana, dotada de um eu pessoal, individualizado. Portanto nós, humanos, temos uma dívida para com os reinos inferiores.
O animal selvagem está perfeitamente integrado ao eu grupal e vive plenamente seus instintos naturais.
O animal doméstico está mais próximo do homem e emancipa-se em parte do eu grupal. Serve ao homem, mas também exige cuidados.
A relação amistosa homem-animal beneficia a ambos, sobretudo quando o homem sabe da importância de cuidar bem do animal, reconhecendo que ele permaneceu animal para que o homem se elevasse à altura que ele hoje ocupa.
Concluindo podemos afirmar que, pedagogicamente, a relação criança-animal tem também um sentido superior: desenvolver no jovem o sentimento de gratidão para com seus irmãos menores.
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