A Lei Básica de Haeckel - A Terra é um ser vivo que cumpre seu ciclo.


Em algum momento ela nasce, vive e morre, como qualquer outro ser vivente.
Não somente a Terra, mas também a Lua, os planetas, o Sol, as estrelas, os outros astros, todos os seres estão submissos à inexorável lei da existência. Terminam um ciclo para iniciar outro.
A transitoriedade é sublimada pela eternidade. Nada está errado. Ou melhor, tudo está certo.
Tudo é vivo e consciente. Não existe morte e inconsciência. Existe sucessão, de níveis de vida e níveis de consciência.
No epílogo de Fausto, parte 2, Goethe exclama:
"Alles Vergängliche ist nur ein Gleichnis." ("Todo transitório é apenas uma parábola.")
Coube a Ernst Haeckel, o incansável pesquisador, formular a genial lei básica da biogenética ("Das biogenetische Grundgesetz."). A ontogenia reproduz a filogenia. A metamorfose de um ser reconstitui toda a evolução da sua espécie.
Sabe-se hoje que o feto humano, nos primeiros meses de gestação, apresenta "fendas branquiais", como um peixe, mergulhado no líquido amniótico, no início da vida intra-uterina.
A conclusão é lógica.
Se essa lei básica pertence à biogenética, ela será válida para todos os corpos vivos, para o corpo terrestre e para todos os  corpos celestes.
O nosso Sol, a nossa estrela do sistema solar, é um dos astros responsáveis pelo surgimento e manutenção da vida em nosso planeta, graças à luz, ao calor e tantas outras radiações vitais que eles emitem e difundem em todos os sentidos, espalhando consciência e vitalidade pelo Universo afora.
A vida provém da vida. Não o contrário.
No momento da fecundação, em seu trajeto a partir do ovário, ou melhor, do ovulário, o óvulo se transforma em zigoto, ou ovo, e como ovo segue sua caminhada,  aninha-se no útero materno e inicia um vertiginoso processo de crescimento e expansão, originando a mórula, a gástrula, a blástula etc...
A expansão embrionária, a reprodução celular continua, desacelerando-se gradativamente, seguindo fielmente a universal "curva sigmóide do crescimento", expressa pela letra S (sigma).
No início o processo é lento, depois acelera-se como uma labareda, em seguida desacelera-se, estabiliza-se e por fim retrocede, e conclui seu ciclo.
O "Big Bang" é o momento de fecundação do Universo. É o início do mundo.
"Faça-se a Luz." "Fiat Lux. Et Lux facta est." Faça-se a Luz, e a Luz foi feita.
O "fazer a luz" marca o nascimento do mundo, em sua nova atual encarnação.

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