A NOVA CONSCIÊNCIA

 


Desde a Renascença a humanidade vem desenvolvendo a "Alma da Consciência." Para isso as forças adversas espirituais concentram seus esforços na tentativa de cumprir as suas metas: travar a evolução, e mais ainda promover o atraso.

Retroceder ao passado.

Há muito o reino vegetal superou a água. A alga, aquática, associou-se ao fungo, e da simbiose alga-fungo originou-se o líquen, o primeiro vegetal a conquistar o espaço fora d'água.

A evolução continuou através do musgo, da avenca, da samambaia, da cavalinha do brejo, da cavalinha do campo etc. São vegetais com um crescente sistema radicular, capaz de formar solo e extrair nutrientes do solo, por esforço próprio.

 Absorção ativa via solo e via raíz, um passo adiante comparado à absorção passiva via água e via folha, própria das algas.

A agricultura convencional, largamente praticada no Brasil e no mundo, assenta na adubação hidrossolúvel com NPK e nas técnicas hidropônicas.

Na adubação hidrossolúvel o solo recebe o nome de "suporte".

Na hidroponia não existe solo. O cultivo é na água, fertilizada com adubos solúveis em água. Essas práticas centradas no hidro apontam para um passado há muito superado pelo inexorável processo evolutivo.

Este é o absurdo que comete o convencional: a vã tentativa de inverter a lógica da evolução.

O resultado é o fracasso, agronômico e econômico. O custo de produção cresce continuamente, obrigando o agricultor a recorrer a subsídios governamentais.

A sociedade inteira paga pela ineficiência do modelo.

89% do potássio, o K, é importado. 70% do P, também.

Só a Rússia, sozinha, fornece 30% dos nitrogenados. E a fertilização artificial é na maior parte consumida pelo agronegócio para abastecer a Europa, Oriente Médio e Extremo Oriente. O lema do agronegócio foi criado pelo ex- ministro da agricultura e da economia Prof. Delfim Neto:

"Exportar é o que importa."

Nosso país, com 8,5 milhões de m2

e 8000 km de litoral, tem 40 milhões de cidadãos subalimentados.

O país joga fora os preciosos resíduos orgânicos e compra adubos sintéticos para alimentar nações superdesenvolvidas.

Todo esse quadro, gritante, é necessário para, agora, despertar a consciência ecológica de amplos círculos da população, que já registra um crescimento da agroecologia da ordem de 30%/ano.

Cada agricultor coloca-se diante da escolha: retroceder ao passado e condenar-se ao subsídio estatal, ou praticar a agroecologia biodinâmica onde o agricultor é o primeiro a beneficiar-se, ao optar pelo bom senso.

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