AUTO-AFIRMAÇÃO

 É um sintoma que pode ser tratado com terapias apropriadas.

É típico da pessoa que passou por grandes dificuldades e busca então uma compensação para se afirmar perante o público. Esforça-se para superar os outros e superar-se a si mesmo, de forma doentia.

É um mal a ser tratado, caso contrário terá funestas consequências, para si e para seu círculo mais próximo.

São aquelas pessoas que não admitem suas naturais limitações e recusam-se a colocar-se em seu devido lugar.

A necessidade de auto-afirmação pode restringir seus efeitos nocivos a um grupo menor, próximo do paciente.

O problema se agrava quando a doença ataca pessoas empoderadas.

Abrangerá então um âmbito maior, uma família, uma empresa, um Município, uma Nação. Pode colocar toda uma comunidade em situação de grave risco.

Inúmeros são os exemplos de poderosos líderes que despejam sua patologia sobre vastos contingentes populacionais.

A lista é imensa. Desde Nero, na antiguidade, passando pelos Czares, na era moderna, até os mais recentes Stalin, Hitler, Mussolini, Mão tse Tung, e os contemporâneos  Bush, Putin, Lula, Bolsonaro etc.

A lista estende -se à luz dos fatos.

São personalidades enfermas marcadas pela falta de nobreza.

São pessoas truculentas, dotadas do poder de espalhar sofrimento em amplos domínios.

O que fazer diante desse quadro?

Há uma saída: apurar o discernimento para reconhecer essas figuras tóxicas que ambicionam o poder, de antemão, e neutralizá-las em tempo hábil.

A sociedade tem uma penosa jornada a cumprir.

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