OTAN


A OTAN foi criada em 1949, não para atacar ninguém e sim para se defender contra a União Soviética, esta sim, sempre pronta para atacar e ampliar seus domínios, fiel à doutrina marxista da Revolução Mundial, quer dizer implantar o comunismo ateu no mundo inteiro. Nada mais justo do que se defender de uma ditadura sanguinária que já havia conquistado 14 repúblicas sob a égide da Rússia stalinista.

A tal União só se desuniu em 1991, para alívio geral do mundo livre.

A própria OTAN perdeu o sentido de existir e entrou em fase de senescência e extinção, obedecendo à política  trumpista, prórrussia e antichina.

Quando todos imaginávamos a Guerra Fria encerrada, a OTAN dissolvida e a paz consolidada, surge no cenário internacional um novo ditador, um novo Czar, chamado Putin, o Falastrão, disposto a reconstituir o antigo Império Czarista, considerando-se ele próprio uma reedição do velho Czar Pedro o Grande, responsável pela ocidentalização da Rússia.

Ironias da História.

Justamente o Putin, autodenominado continuador da linhagem de Pedro, é o responsável pela reconstrução da Cortina de Ferro soviética, o fechamento da Rússia ao Ocidente, e a aliança com a China, a tradicional inimiga dos czares.

E Putin ainda torce a História para justificar seu expansionismo imperialista.

Com isso a OTAN renasce vigorosa, agora fortalecida por vários Estados do bloco oriental, temerosos de que a Rússia concretize seu objetivo de reviver a antiga glória.

Até a diminuta Finlândia, pacífica e neutra há 80 anos, aderiu à OTAN, para desespero do autocrata fanfarrão, que já prometeu retaliar a Finlândia com bomba atômica.

Basta agora uma derrota na Ucrânia para o valoroso povo russo libertar-se deste último tormento e, gradativamente, assentar os fundamentos da futura Época Cultural Eslava, com paz e prosperidade.

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