FIM DA HISTÓRIA

Mesmo o ingênuo cidadão percebe claramente o cenário que se descortina ante seus olhos.
Basta visualizar a marcha dos acontecimentos nos últimos tempos, em escala global.
Todos os grandes impérios do passado cumpriram seu ciclo natural como qualquer ser. Nascem, vivem e morrem, inexoravelmente.
E todos tiveram um traço em comum: o totalitarismo.
Foi assim com o Império Babilônico, o Macedônico, o Romano, o Sacro Império, o Império Britânico, o LL e o lll Reich, o Império Russo Czarista e o Russo Soviético. Todos desapareceram, com uma exceção: o Império Russo atual.
Embora esteja em franco processo de encolhimento, territorial e demográfico, a caminho da extinção, contudo ainda tem fôlego para sustentar um ditador poderoso, que teima desesperadamente em
 reconstituir a glória passada que não volta mais.
A paranóia o impede de ver a realidade.
No séc. XXl atreve-se a anexar territórios estranhos, tentando praticar a mesma política expansionista de seus antecessores.
Seus ancestrais obedeciam ao instinto comum de expandir-se , o quanto possível.
E assim partiam para guerras de conquista, agregando territórios um após outro.
O atual Império Russo não foge à regra.
Os czares, inconformados com seus limites, ampliaram os seus domínios, alcançando o Extremo Oriente, Vladivostok, e até a América do Norte, Alasca.
Iriam até mais longe, se não tivessem que vender o Alasca, uma área de 1,7 milhões de km2, pela pechincha de US$7,2 milhões, equivalentes a 120 milhões de dólares hoje. 
Ultimamente, sob a sigla URSS, a Rússia vem perdendo suas possessões. As várias repúblicas asiáticas, os países bálticos, a Ucrânia, a Georgia, a Moldávia.
Contudo continua sendo o maior país do mundo, mesmo tendo sua área reduzida para 17 milhões de km2.
Não começa, e sim continua a fragmentação iniciada em 1991.
Exercitando futurologia reconhecemos que Presidente Putin entrará para a História como o último czar, responsável pelo esfacelamento do gigante.
Mas por que? É porque o próximo pretendente, após anexar Taiwan, reivindicará as extensas planícies da Sibéria, riquíssimas em recursos naturais. 
As "commodities", que hoje enriquecem os oligarcas brancos, servirão ao domínio amarelo.
Quando isso acontecer a "infinita amizade" chegará ao fim.
A Sibéria tem três características importantíssimas para a China:
1) a Sibéria é asiática.
2) tem imensos recursos naturais, que a China não tem.
3) tem um imenso "espaço vital", que a China não tem.
O eu inferior de Putin e o de Jiping dominam arbitrariamente a massa grupalizada, estereotipada pela propaganda, reduzindo -a à condição animal, haja vista o comportamento bestial de soldados e de mercenários Wagner.
Os dois líderes, o chinês e o russo, decidiram adotar o modelo chamado " Capitalismo de Estado."
Como tal ambos não têm o respaldo das Hierarquias Superiores.

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