NEUTRALIDADE
Embora tantos brasileiros torçam para o sucesso de nosso governante, como alternativa para varrer o perigo direitista, às vezes bate um sentimento de dúvida quanto à sua seriedade.
Na Argentina Lula demonstrou apreço aos seus irmãos venezuelanos, quer dizer apoio a outras ditaduras encasteladas em vários lugares.
Como candidato declarou a Ucrânia corresponsável pela invasão sofrida em 24/02/22.
Eleito, corrigiu-se e apontou, severo, para o invasor.
Agora, mais recentemente, surpreendeu ao negar fornecer munição à OTAN, alegando pacifismo e neutralidade.
Na contramão do maciço apoio democrático à nação invadida, o Brasil arrisca-se a ficar também isolado, tal como seu aliado vermelho.
Mesmo sendo um "pacificador", o Brasil continuava exportando tanques de guerra Guarany, fabricados aqui, com tecnologia alemã.
A indústria armamentista brasileira sofreu aí sua primeira retaliação. Atitude louvável do Chanceler Scholz, contra um país que se pretende pacífico.
Em seguida foi a França, que agora se recusa a fechar acordo com o Mercossul.
Os EUA também estranham o desalinhamento do Brasil e a aproximação com a China, que também propõe uma duvidosa paz.
Continuamos, eleitores, atentos a eventuais iniciativas, vindas de diferentes lados.
O povo não mais suporta ver os mesmos erros, continuamente repetidos.
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