PACIFISMO

Difícil é acreditar em pessoas que se apresentam ao mundo como arautos da paz.
Os chineses, guerreiros tradicionais, herdeiros de Mao -tse- Tung, elaboram um plano de paz, na esperança de salvar seus aliados russos, bons fornecedores de matéria prima barata.
A paz não lhes interessa. Quanto mais tempo durar a guerra, mais os chineses e indianos comprarão petróleo e gás pela metade do preço, vendidos pela avassalada Rússia, desesperada, após ter perdido o melhor mercado da União Européia.
Tudo lembra um bem articulado "fake."
Na China até a Praça Central sempre é palco de monumentais paradas belicistas, como se fosse uma Praça Vermelha.
Glória ao jovem que, no meio do desfile, se postou em frente ao tanque blindado, obrigando -o a frear.
E agora nosso presidente também tem seu plano de paz, visto que ele não quer briga. O mesmo que espumava de raiva nos comícios e se declarava "nós contra eles". Tal como o presidente anterior.
Na Alemanha atual, da mesma forma. A Esquerda, belicosa, em frente ao Portão de Brandenburgo, exibe um plano ousado e promove a Rebelião pela Paz (Aufstand für den Frieden).
Igualmente a mal-afamada Direita alemã (AfD), declara paz aos inimigos.
As Extremas se unem em favor de Putin, o qual também até agora não se definiu. É ditador stalinista ou hitlerista?
Ele próprio não pode distinguir entre os dois, visto que são iguais. O que os diferencia é o rótulo.
Até os espertos chineses de Xi-xi- ping ameaçam cair em contradição. Como justificarão a próxima anexação de Taiwan?
Espera-se que o Brasil se sinta então novamente convocado para pacificar os dois litigantes e, finalmente, celebrar a vitória, na "Praça da Paz Celestial ".

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