A TAXAÇÃO TRAMPISTA

                                   


       A burrice do Trump e a de seus asseclas beira o infinito. 

       Dentre as muitas políticas impactantes anunciadas nos primeiros dez dias de seu governo destaca-se a taxação de produtos importados.

       A maldosa intenção de Trump e do seu entorno ministerial é, acima de tudo, penalizar os "pobres"

países que ousarem discordar da hegemonia estadunidense no cenário mundial. Seu lema é: "America great again", custe o que custar.

       Taxar em 10%, 20%, 50% ou 100%, o castigo percentual será proporcional ao pecado cometido pelos exportadores.

       A lógica trampista é que a punição taxativa visa apenas penalizar os outros que dependem dos EUA e proteger os EUA que não dependem de ninguém. Isso na ótica de Trump e de sua "entourage", na qual desponta absoluto o patético Musk, o futuro ex-homem mais rico do mundo.

       Canadá e México são grandes fornecedores de alimentos para o mercado norte-americano. Só do México provêm 40% de frutas e legumes, do Canadá um tanto de cereais.

       Imaginemos que o Sr. Trump, assessorado por várias cabeças aureoladas, num assesso de bondade, resolva taxar o produto mexicano em apenas 10%. De imediato seu preço saltará 10%, gerando inflação.

       Porém se seu coração, pouco misericordioso, bater mais alto, a taxa saltará para 20% ou mais, na medida de sua ira. Mas se a taxa alcançar 30% ou 50%, o impacto inflacionário será proporcional, gerando uma onda de indignação nas camadas da sociedade americana, a essa altura já expurgada dos imigrantes.

       A taxação de produtos de fora significa auto-taxação dos produtos de dentro. A lógica matemática parece não ser o forte do senil chefe,  nem dos seus jovens comandados.

       E assim será para qualquer produto importado.

       Com uma única exceção.

       Se o deepseek for gratuito, Trump será obrigado a impor a taxa 0 (zero) a esse produto.

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