ARREPENDIMENTO

 Pela primeira vez na história de Israel a super-potência norte-americana, de um lado, e a super-potência sionista, de outro, entraram em desacordo: Israel não concorda em cessar o fogo.

É que os EUA arrependem-se de ter oferecido apoio incondicional ao seu fiel aliado.

Pela segunda vez em 28 dias os norte-americanos tentam intervir para conter a fúria sionista em Gaza.

Em vão.

A necessidade de Netaniahu afirmar-se perante seu povo é maior do que a de Biden perante seu eleitorado.

São dois cenários diferentes.

Em Israel prevalece a pressão para destruir o inimigo. É a solução final do problema depois da humilhante  ação de Gaza.

Nos EUA cresce a pressão para apaziguar os ânimos de Sião

São duas correntes inversas, onde dois políticos, ambos mal avaliados em seus respectivos currais, precisam urgentemente dar a volta por cima.

Mas o mundo não se restringe a dois rebanhos poderosos.

O mundo é muito maior. 

Gaza não está sozinha. 

Israel e seu vacilante aliado isolam-se e viram minoria.

Biden declara que se arrependeu.

Falta Netaniahu arrepender-se de ter colaborado tanto com a ação do Hamas no fatídico  7 de outubro.

O feitiço volta-se contra os feiticeiros.

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