PASSADO E PRESENTE

 Já mencionamos aqui algumas vezes e não custa repetir.

São as três missões cósmicas exemplarmente cumpridas  pelo valoroso povo hebreu.

Era um povo semita iniciado por Abraão. da linhagem de Sem, filho de Noé.

Abraão era cidadão caldeu, morador da cidade de Ur, na Mesopotâmia, situada entre os rios Tigre e Eufrates, meso potamos ,  entre rios, no atual Iraque.

A Caldéia-Babilônia, juntamente com o Egito, constituíam o polo cultural daquela época, a chamada Época Cultural Egipto-Caldaica.

Abrangia portanto uma vasta região habitada por inúmeras etnias, pagãs politeistas, congregados em grupos coesos e mutuamente hostis.

Entre essas etnias prevalecia a consciência grupal, ou tribal, onde um líder poderoso garantia a união da tribo, em confronto com as outras.

Era o ser humano coletivo desenvolvendo um eu grupal, uma alma-grupo, ensaiando decisivos passos para, mais tarde, alcançar a consciência do eu individual8.

O paganismo politeísta prestava-se muito bem para atender as aspirações religiosas dos povos de então. E ao mesmo tempo condicionava guerras entre si.

Evidentemente o politeísmo pagão era um estágio intermediário, preparatório de algo superior que necessariamente surgiria no seio da Humanidade quando maior fosse a necessidade de superar o passado.

Neste sentido Abraão, o caldeu semita, nascido na Ur mesopotâmica, descendente de Sem, captou o chamamento divino, e aos 75 anos de idade, juntamente com sua mulher Sarah, emigrou para a Terra de Canaã, que abrangia também a Filistia, a Terra dos Filisteus, posteriormente a Palestina.

Abraão gerou Ismael,seu filho primogênito, do qual deriva o povo árabe, o povo do deserto. Abraão gerou também Isaque, seu segundo filho, o primeiro nascido de mãe e pai semitas.

Isaque gerou Jacó, o qual gerou 12 filhos, correspondentes às 12 tribos de Israel.

Corria então a Época Egipto-caldaica, na qual consolida- se o eu grupal, uma fase de transição para um nível de consciência superior a ser mais tarde conquistado pelo indivíduo, livre e responsável.

Esse é o legado de Abraão transmitido à sua descendência para cumprir heroicamente as suas três missões cosmicas:

1) o monoteísmo

2) o pensar lógico, claro, matemático

3) o Messianismo

Empunhando s bandeira do monoteísmo as 12 tribos e seus descendentes confrontavam-se com inimigos, adoradores idólatras venerando diferentes deuses.

As idolatrias contrapunham,-se ao monoteísmo hebraico. Cultivando o pensar claro, lógico e coerente Moisés redigiu o Pentateuco, incluindo a Gênesis, o relato da criação do mundo.

Os sete dias da Criação obedecem a uma sequência primorosa, confirmada pela Ciência.

Na virada dos tempos, no ano 0 da era cristã, nascem os dois meninos Jesus, sendo um o descendente de Salomão, o rei,. O outro o descendente de Nathan, o sacerdote.

São duas genealogias diferentes, claramente expostas no evangelho de Mateus, cap.1,1-16, e no evangelho de Lucas, cap.3, 23-38.

Aos 12 anos de idade os dois meninos se afastam. Um deles falece, o outro segue sua jornada evolutiva, preparando-se para sua futura missão messiânica.

No ano 30 surge no cenário histórico a pessoa de João Batista, João o Batizador, batizando e conclamando as pessoas para a "metanoia", a mudança do pensar, dirigido para o novo, prestes a chegar, cumprindo fielmente a profecia anunciada por Isaías no cap. 9, v. 4-7, no Antigo Testamento.

No ano 30 acontece o batismo de Jesus no Rio Jordão. 

Segue-se a atuação de Cristo-Jesus na Terra Santa, culminando, no ano 33, com a paixão, morte,  ressurreição, a missão dos apóstolos e a ascensão aos céus.

Cumpre-se assim, plenamente, a terceira missão cósmica do Povo Eleito de Israel: trazer ao mundo o Messias Salvador.

Uma parte do Povo Eleito não se converteu ao Novo, permanecendo fiel ao Antigo Testamento e aguardando a vinda do Messias no atual Estado de Israel.

Ao manifestar-se fisicamente no mundo uma única vez, entre os anos 30 e 33 da Era Cristã, o Messias imprimiu no éter da Terra uma força que vibra continuamente, accessível a qualquer pessoa que busque sintonizar-se e superar as limitações do "eu grupal" ancestral. Assimilar o impulso crístico do "eu" individual, em harmonia com as eternas leis da evolução.

Qualquer iniciativa em contrário, cedo ou tarde, estará fadada ao fracasso, pois não tem o respaldo das sublimes hierarquias celestiais.


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