TREVAS

 Já mencionamos aqui algumas vezes como a História se repete em diferentes oitavas.

Mesmo quando ela é macabra, como A Dança Macabra, grande peça musical de Saint Saens.

Aconteceu na Mongólia. Várias tribos nômades viviam dispersas e em guerra. Foi quando uma pessoa, Gengis Kahn, dotada de excepcionais dons de liderança, unificou as tribos e formou um país que se expandiu para fora de suas fronteiras e veio a constituir o mais extenso império de todos os tempos, o Império Mongol, caracterizado pela bar- barização de outros povos, inclusive a Rus de Kiev.

Da mesma forma Maomé fundou o islamismo e unificou os povos da Arábia. E assim, pregando a Guerra Santa, expandiu extraordinariamente os seus domínios.


E assim formaram-se todos os impérios que se sucederam ao longo da História. Todos começaram pequenos, cresceram, conquistaram outros e fundaram seus impérios. É o mesmo acorde musical soando em diferentes oitavas, como as notas de um teclado. Todo império é  um imenso teclado: tem um início, um ápice e um fim.

É a garantia que todos temos. Os impérios que atualmente vicejam no mundo obedecem ao mesmo ritmo inexorável.

Citemos aqui alguns impérios do passado: 

O babilônico, o assírio, o grego, o romano,  o czarista, o mongol, o russo , o otomano, o soviético 

Nos tempos atuais reconhecemos alguns impérios. Uns em formação, outros no auge e outros em decadência, todos submissos à lei universal do crescimento, expressa na chamada "Curva Sigmóide. É a curva em forma de SIGMA, a letra  S do alfabeto grego

O foguinho começa pequeno, cresce em labareda е finalmente extingue-se por si mesmo.

Eis aqui uma pequena lista de impérios modernos: 

A Federação Russa , sucessora do Império Soviético, sucessora do Império Czarista, o Império Norte-americano, o Império Muçulmano, o Sionista,   o chinês, a OTAN, o Vaticano e outros.

Podemos portanto, hoje, facilmente  identificar onde existem iniciativas de dominação e expansão, já sabendo de antemão que a Curva Sigmóide é implacável, doa a quem doer.

Nestes dias, ou melhor neste século, dois povos lutam desesperadamente para firmarem-se em seus territórios.

Um invoca Maomé, seu único profeta. O outro persiste em sua espera messiânica.

Trevas contra trevas.

Quando treva encontra treva, pergunta -se, quão grande não será a escuridão.

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