ENERGIA NUCLEAR

  

 A Argentina saiu na frente e em 1969 iniciou a construção de seu primeiro reator atômico, inaugurado em 1974, em Atucha, próximo a Buenos Aires.

Era o Atucha I, montado com tecnologia alemã, o primeiro na América Latina.

O Brasil seguiu seu exemplo e inaugurou em 1982 sua primeira usina nuclear em Angra dos Reis, com tecnologia americana da Westinghouse.

Era Angra I. Energia nuclear, para produzir energia elétrica, para fins pacíficos.

Em 2015 a Argentina inaugurou sua segunda central nuclear, Atucha II, também com tecnologia alemã, para fins pacíficos.

Em 1975 o Brasil assinou o Acordo Nuclear Brasil--Alemanha para implantar Angra II, com uma tecnologia ainda em testes, lá, e continuaria os testes,aqui.

Era arriscado. Mas nosso governo, ditatorial, germanófilo, militar e confiante, aceitou as condições.

O governo era militar, mas o Acordo era civil.

Acontece que, em 1968, o Brasil não assinara o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, em Tatlelolco, México. Quer dizer o Brasil poderia fabricar uma bomba atômica, mas não tinha tecnologia.

A Alemanha tinha tecnologia, mas não  poderia fabricar bomba atômica por compromisso assumido após a derrota na II Guerra Mundial, em 1945.

O fato é que a nova tecnologia não foi aprovada e o Acordo desfeito.

Ante esse impasse a equipe brasileira reuniu--se e desenvolveu uma tecnologia própria, ultra--secreta, que nem a CIA descobriu.

Os inspetores internacionais queriam entrar lá e inspecionar tudo rigorosamente para ver se tinha ali alguém  fabricando bomba.

Eu pessoalmente, sou contra essa tecnologia. Mas o episódio serviu para provar que aqui não é só o país do futebol e do carnaval.

Entre nós existe algo mais que nossa vã filosofia não pode nem sonhar.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A base da agricultura biodinâmica

Solstício e Equinócio

ADMINISTRAÇÂO