A BRAVURA
A BRAVURA
O atual, e certamente o último ditador russo, o Czar Vladimir o Fanfarrão, revela duas características essenciais: a incompetência e a verborragia.^
Incompetência no particular e no coletivo.
Administrando um imenso Império de 17 milhões de km2, possuindo imensos recursos naturais e participando do lucro das oligarquias, o Czar conseguiu amealhar uma fortuna estimada em 200 bilhões de dólares, o que o classificava como o homem mais rico do mundo.
Com essa fortuna em mãos bastaria investi-la em seu próprio país e promover o seu desenvolvimento, em benefício de seu povo e de si mesmo. superando o status de mero exportador de matéria prima.
O Czar fêz o contrário. Aplicou sua fortuna no exterior, em paraísos fiscais, ocidentais. Entregou o seu ouro ao inimigo. Seus bens estão agora congelados, podendo ser utilizados na reconstrução da Ucrânia. A sua própria riqueza poderá ser usada para reparar os danos que ele próprio causou na Ucrânia. Sua miopia é a salvação.
A segunda característica do ditador é a verborragia. A cada dia faz ele uso de sua retórica verborréica para ameaçar o Ocidente. Inúmeras vezes já praticou seu desarranjo verbal em retumbantes ameaças nucleares a quem ouse contrariá-lo, no Ocidente
O Ocidente que guarda seu dinheiro e o conserva em geladeira, ou melhor no Freezer.
Em 2022 invadiu a Ucrânia, alegando garantir a segurança e impedir a adesão da Ucrânia à OTAN
Sua agressividade logo motivou a Finlândia a ingressar na OTAN .
A Rússia logo ganhou mais 1400 km de novas fronteiras com um novo inimigo.
Como já se esperava o Czar não reprimiu sua loquacidade e descarregou ameaças nucleares sobre a pacífica Finlândia.
Acontece que ameaças só funcionam contra quem acredita nelas, como no caso Alemanha e Estados Unidos. A maior potência militar do mundo e a maior potência militar da Europa se borraram ante as ameaças vociferadas pelo Czar e seus ministros.
Felizmente quem melhor conhece o verborréico são seus vizinhos ucranianos e filandeses. Não se deixaram intimidar. E tomaram logo as primeiras providências contra o inimigo, já sabendo de antemão que jamais sofreriam qualquer retaliação nuclear por parte do vizinho enfurecido.
Desobedecendo às ordens de Berlim e de Washingron a heróica Ucrânia defendeu-se e atacou o adversário em seu território. A bendita bomba atômica russa não foi acionada. As milhares de ogivas permanecem em repouso, estocadas em seus galpões, perdendo validade.
Só agora, com grande atraso, depois de Zelesky demonstrar para o mundo a falácia das bravatas, é que o Ocidente disponibiliza seu arsenal, convencional, porém avançado, manejado por ucranianos, com a permissão de utilizá-los até no território inimigo, o que era impensável até quatro semanas atrás.
Os bravos saem na frente.
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