O MOLUSCO

     O MOLUSCO

   Certos eleitores classificam certos políticos na ordem dos "moluscos".

       Em biologia "molusco"  é o ser vivo de corpo mole. Jamais ultrapassa esse estágio evolutivo. Jamais consolida sua estrutura. Mesmo se o quisesse, não o faria, não conseguiria. Está gravado no seu DNA, em código secreto. Quando o secreto é revelado, aí percebe suas limitações.

       É como um "Labour Party." Um LP ou um pt.

       Fica de corpo mole,   aguardando as benesses do Estado, o perdão da dívida,  a baixa de juros,  a reforma tributária e a arrecadação.Espera e espera, até ser consumido pela realidade. Esta sim, é implacável. Só recompensa a quem de direito. Direito adquirido, por mérito próprio.

       O mole não tem pressa. Enquanto espera, mama nas tetas. Envolvido em seus devaneios,mama a riqueza gerada por outros. Enquanto devaneia, não age. Enquanto não age, busca  o ócio. Ocioso, odeia  quem age.

       O maior inimigo do ocioso, molengo, modorrento, é o empresário,  empreendedor, ativo realizador, o que oferece trabalho para quem quer trabalhar. Quem não quer, encosta-se e fica por conta da Lei.

       O partido trabalhador detesta o trabalho. Adora o trabalhismo. Usufrui de quem produz, que  gera riqueza e paga imposto. Detesta aquele que sustenta a máquina.

       No Brasil , uma região bastante deprimida pela pobreza, flagelada pela seca, é o nordeste. Lá não tem indústria. Só a indúsria da seca é que vem sustentando gerações desde  1500.

       Na Paraíba existe uma região assolada pela seca. com baixo índice de pluviosidade.200 mm. Não tem florestas. Fica no sopé de uma montanha. Na medida em que a pessoa sobe a montanha, aumenta a biomassa florestal e sobe a pluviosidadde média. No topo da montanha uma cidadezinha chamada Areia abriga uma Faculdade de Agronomia, em área densamente arborizada e com pluviometria de  1200 mm. seis vezes mais que no sopé. Numa curta viagem do pé ao topo, o viajante atravessa vários biomas

       Seguramente os moradores da baixada têm uma preferência estatizante. Os cidadãos das colinas frescas, florestadas e pluviosas deverão ser mais empreendedores. A pesquisa dirá.

       Fica aqui a sugestão para os sociólogos políticos: Viajar àquela região e investigar a qualidade do voto dos respectivos eleitores.

       Se o sociólogo quiser viajar mais um pouco, esticará até o Maranhão, um Estado dividido em duas regiões: 1) região nordestina, seca, flagelada. 2) região amazônica, chuvosa.

       O pesquisador, sociólogo, investigará a qualidade do pensar nas duas populações.

       O sociólogo pesquisador, se quiser viajar um pouco mais pelo Brasil, vai comparar o quadro de pobreza nordestina em contraste com a pujança econômica do sudeste. E comparar os respectivos índices pluviométricos e densidade florestal.

       A pesquisa vai lhe revelar uma realidade da qual ele sequer suspeitava. 

       Os pesquisadores,  sociólogos, doutores, phD, seguirão o exemplo de Adão e Eva. Ao comerem a maçã, "o fruto do conhecimento", aí, de súbito, " Abrem-se-lhes os olhos, envergonham-se uns dos outros e cobrem os seus corpos com folhas de bananeira."

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