MEDROSO PODEROSO

       O PODEROSO MEDROSO

     Querer é poder Quem quer pode. Quem não pode manda. Quem teme não manda , por que não pode.

       No jogo das nações o tabuleiro se delineia, com incrível nitidez.

       O fraco ameaça. O inimigo, poderoso,   estremece. Paralisado, acredita no fraco ameaçador e cede.

       Porém ao lado do fraco ameaçador, existe o simples e humilde, forte e corajoso.

       Para um Golias existe um Davi.

       De um lado temos as grandes potências. EUA, a maior do mundo, a Alemanha, a maior da Europa, a OTAN, a maior de todos os tempos.

       De outro lado  a Rússia, a maior potência nuclear, pelo seu número de ogivas.

       Tantos superlativos, capazes de destruir o planeta 16 vezes.. Um horror.

       Paralelamente existe a humilde Ucrânia, colocada como a mais pobre da Europa. O que esperar de um paizinho irrelevante?

       Eis a surpresa.

       Não deveria ser. Todos já ouvimos dizer: "Bem aventurados os simples."

       Até nos EUA surgiu uma filosofia de vida adotada pelas famílias mais abastadas e mais complicadas. É a chamada "Voluntary simplicity."

       Resultados impressionantes. Os mais escabrosos dramas familiares foram sendo resolvidos, gradativamente, à medida em que a familia aderia à singeleza. O extremamente complexificado migrou para o naturalmente simplificado, e os problemas se resolviam, por mágica.

       Contudo é preciso coragem para ser simples.

       Zelensky conhece essa verdade. Adota conduta simples, palavras simples, roupas simples. Assim ele vai ganhando a guerra, enfrentando o seu maior adversário, os aliados ocidentais.

   Os irmãos russos, do mesmo grupo étnico, linguístico, religioso, cultural, Zelensky consegue dominar com certa facilidade.

       O mais difícil é conquistar a adesão dos potentados ocidentais, os  figurões da OTAN, que se borram ante as bravatas de Putin e seus asseclas. 

       Foi preciso que   Zelensky e seus comandados demonstrassem, em ações concretas no campo de batalha, a ficção inventada  pelo tigre de papel. Alguém tinha que demonstrar o óbvio. a nulidade fanfarrônica.

       Há 50 anos atrás dizia-se: " A Rússia é um  tigre de papel, porém com garras atômicas." Hoje se diz: "O tigre tem garras, mas não sabe agarrar." Recolhe-se à sua insignificância. É o gato que não aprendeu a pular.

       Agora sim, o Ocidente,  poderoso,  supera o medo, e  ainda com certas restrições, apoia a valorosa Ucrânia. Com grande atraso.

                         Antes tarde do que nunca.




       .

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