A SUÉCIA

        A Suécia, localizada na Europa Setentrional, na Escandinávia, é um dos países mais prósperos e mais justos do mundo livre ocidental.

       Contudo a História da Suécia revela muitas fases sombrias em que ela praticou o sórdido imperialismo, comparável ao de outras nações européias, asiáticas, norte-americanas e africanas. É uma História de oito séculos de invasões e guerras de conquista. A Suécia não constituiu uma exceção.  Seguiu a regra adotada por todos os outros.

       No séc. XIII invadiu a Rússia, gratuitamente, para anexá-la. Foi heróicamente rechaçada pelo povo rus, liderado pelo príncipe-pescador Alexandre Nevsky. Era o tempo do autêntico heroísmo do povo russo, comandado por um líder legítimo.

       A Suécia continuou envolvendo-se em conflitos, ora atacando, ora defendendo, a exemplo de seus vizinhos.

       No séc. XVII a Suécia expandiu seu território, vindo a perder suas conquistas nos séc. XVIII e XIX.

       Em 1809 perdeu a Finlândia para a Rússia.

       Em 1814 a Suécia travou sua última guerra, forçando a Noruega a juntar-se a ela, até 1905.

       A Suécia praticou a escravidão na colônia de Saint Barthelemi, no Caribe. até 1847. 

       A Suécia conquistou e colonizou a Finlândia, de 1151 a 1808, e a Estônia, de 1625 a 1710.

       Hoje a Suécia integra várias províncias anexadas da Noruega, Dinamarca, Letônia, Rússia e Alemanha.

       O império colonial sueco durou 240 anos (1638 a 1878). Teve cinco colônias de curta duração. Não era um país inocente. Teve fases em que foi assaltado por uma terrível corrupção.

       Como já mencionado, desde 1814 a Suécia mantém-se neutra em todos os conflitos bélicos envolvendo seus vizinhos. O país opta pela paz há 210 anos. Nesse sentido uma extraordinária exceção no concerto das nações.

       Contudo a Suécia manteve-se, por dois séculos, atenta às continuas ameaças vindas do Leste. A Suécia não descuidou de suas Forças Armadas. Pelo contrário, manteve-as no nível das mais avançadas do mundo.  Pois a qualquer momento o gigante do Leste poderia voltar à carga.

       Só agora, em 2024,  a Suécia, mediante a invasão da Ucrânia pela Rússia, rompeu sua neutralidade e, a exemplo da pacífica Finlândia, ingressou na OTAN, e assumiu, decidida e incondicionalmente, o apoio à Ucrânia em sua luta contra os invasores russos. 

       A Suécia não só oferece à Ucrânia material bélico de ponta, como também concede a ela a permissão de  usá-lo livremente  em território russo, em defesa de sua soberania.

       A Suécia dá assim um belo exemplo ao mundo livre e a outras nações democráticas, até mais poderosas, que hesitam em assumir uma postura clara contra líderes bravateiros, que se debatem, nos estertores de sua tirania.

       Com o apoio sueco a   vitória do bom senso parece cada vez mais próxima.

  

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