O ÉTER

        Até algum tempo atrás a Ciência Oficial defendia a existência do éter, da força vital etérica. Posteriormente essa teoria foi abandonada, mas continua sendo fundamental para a compreensão plena dos fenômenos químicos e bioquímicos, tal como os apresenta a Ciência Espiritual ou Antroposofia.

       A questão básica que se coloca é: o Universo é, em essência, vazio, contendo apenas algumas partículas densas  constituindo os astros?

       Uma outra visão é que os imensos espaços vazios seriam igualmente preenchidos por um algo etérico, no micro e no macrocosmo. Temos assim os vastos espaços vazios interatômicos e intermoleculares, bem como os espaços interplanetários, interestelares e intergalácticos. A correspondência macro e micro está de acordo com a visão de Hermes  Trimegisto, expressa em sua "Tabula Smaragdina." " Assim como é em cima, também é embaixo." 

       O microcosmo átomo é um Universo em miniatura. O macrocosmo sideral é um atomo expandido. Ambos contêm algumas poucas partes densas; o restante é "vazio", quer dizer, preenchido por algo sutil que propicia a interação entre as partes. Sem o elemento intermediário existiria o caos. Na verdade o que prevalece é a ordem. A palavra grega "kosmos" significa "ordem"

       Podemos assim entender o que é o corpo  etérico, o que confere vida ao reino vegetal, animal e humano. Um campo de forças que envolve e permeia o corpo físico e propicia o seu funcionamento, ou melhor sua fisiologia.

       Por exemplo, no reino vegetal, em função do corpo etérico, a semente pode germinar, e a planta  pode crescer, florescer, frutificar, regenerar-se e multiplicar-se. A saúde do corpo etérico garante a saúde do corpo físico.

       O próximo corpo atuante nos animais e no homem é  o corpo astral, do qual falaremos oportunamente.

       

       

       

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