LEI UNIVERSAL

        "A quem tem, mais lhe será acrescentado. A quem não tem, lhe será tirado o pouco que tem."

       Essa é uma das mais polêmicas passagens do Evangelho cristão. Não obstante é uma sabedoria que expressa leis universais aplicadas no momento oportuno.

       Tomemos aqui um exemplo da História dos Estados Unidos da América. Desde que as treze colônias se emanciparam do opressivo Império Britânico, o país sempre cresceu, mantendo-se como um baluaerte do mundo livre, próspero e democrático, desde 1776. Nenhuma outra sociedade contemporânea mantém-se por tão longo tempo fiel às suas convicções. Nesse período tantos outros Impérios surgiram e desapareceram: o Império Napoleônico, o austro-húngaro, o turco-otomano, o russo czarista, o russo soviético, o nazi-fascista. Todos tiveram um fim melancólico. Os EUA sobreviveram a todos eles pois ostentam em suas fileiras a bandeira da liberdade, o bem mais precioso do Homem.       

       Outras iniciativas opressivas continuam surgindo no mundo atual, à espera de um golpe fatal. É que é dificil, senão impossível, transgredir uma Lei Universal calcada no Evangelho.

       Dois exemplos do séc. XX esclarecem a questão: a l e a ll Guerra Mundial.

       Em ambos os casos, graças à intervenção ocidental, foi possível derrotar duas vezes a Alemanha e pôr fim às suas aspirações expansionistas.

       Na ll Guerra Mundial o mundo livre, ocidental, estava seriamente ameaçado pela fúria belicista do lll Reich alemão, em aliança com Itália, Japão e União Soviética.

       Imaginemos quatro potências ditatoriais, autocráticas, unidas contra o mundo livre , democrático. representado a princípio por França e Inglaterra.

       A França , em quatro semanas, foi sumariamente derrotada pela fulminante "Blitzkrieg" germaânica. Seguiram-se Bélgica,  Holanda e Dinamarca. A próxima  vítima seria a Inglaterra, lutando sozinha. De fato Londres foi gravemente atingida pela terrível "Luftwaffe" e suas bombas de última geração. 

       O destino do Ocidente livre já parecia traçado.

       Foi aí que dois grandes estadistas entraram em cena: Charles de Gaule  e Winston Churchil. Faltava ainda um terceiro, Franklin Delano Roosevelt, o qual já vinha auxiliando o Ocidente na medida do possível, enfrentando forte pressão contrária da opinião pública norte-americana, para quem aquela era uma guerra européia entre europeus.

       Essa visão míope da realidade prevaleceu até 7 de dezembro de 1941, quando a base naval de Pearl Harbor foi traiçoeiramente atacada pela aviação japonesa.

       No dia seguinte Roosevelt dirigiu-se à nação e declarou guerra ao Eixo.

       Já não era mais o Eixo dos Quatro, e sim o Eixo dos Três, Alemanha, Itália e Japão.  A Rússia Soviética de Stalin, tendo sido traiçoeiramente atacada por seus aliados nazis, em 22 de junho de 1941, portanto seis meses antes, retirara-se e colocara-se ao lado dos aliados ocidentais, em flagrante contradição interna. Felizmente.

       Humildemente a URSS (Rússia, Stalin) aceitou a providencial ajuda das nações livres e assim, graças também ao talento estratégico do Gal. Jukov, pode ainda sustentar uma penosa guerra de quatro anos e por fim sair vitoriosa, fincando sua bandeira no alto do Parlamento Alemão, em 8/5/1945.

       Tudo isso graças à intervenção providencial dos EUA, quando tudo parecia perdido.

       É aí que se definem as grandes personalidades: Roosevelt, Churchil e de Gaule.É aí que caem as máscaras dos falsos líderes, maus e incompetentes.

       Hitler ataca a URSS em 22/6/1941, seis meses antes de Pearl Harbor. Sua maior roubada.

       Seis meses depois Hiroito ataca Pearl Harbor e acorda o leão. 

       Mussolini aventura-se pela África.

       Três roubadas sucessivas.

       Como  a Ciência Histórica tambem se rege por Leis, algo parecido volta a acontecer.

       Com uma diferença: o mundo livre de hoje já não produz estadistas do mesmo calibre. 

       O que temos hoje é um Biden temeroso, o mais poderoso do mundo, e um Scholz tímido, o mais poderoso da Europa. Ambos tremem de medo ante a única alternativa que lhe resta: apoiar a Ucrãnia, a favor do mundo livre.

       Enquanto os dois se molham de medo, o perverso Putin aproveita para ousar dominar a valorosa Ucrânia.

       Quais são as perspectivas?

       Se quem tem hoje mais meios para apoiar, se nega a fazê-lo, então o pouco de coragem que lhe resta lhe será tirado, para a tristeza de muitos.

       Aguardemos as eleições.

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