O GRUPO

        Meu primeiro contato com a palavra "grupo" foi na minha infância quando frequentei  o Grupo Escolar Barão de Palmeiras, em Verneque, Paraíba do Sul,RJ, nos anos 50. Nós, crianças, diariamente cantávamos o Hino Nacional, como autômatos. 

       Não entendíamos as palavras. Mas isso não importava.  Importante era formar o grupo, bem alinhado e uniformizado. E repetir o texto. Nos cinco anos de escola primária ninguém nos explicou o sentido das palavras.

        Eis alguns exemplos: margens plácidas, penhor dessa igualdade, a terra mais garrida, o lábaro estrelado,o brado retumbante, os raios fúlgidos, o impávido colosso, tu fulguras, tu ergues  a clava forte, etc 

       Nos quatro anos seguintes de Ginásio, fazíamos, durante um mês, exaustivos ensaios para a parada de sete de setembro..    


A educação já era orientada para o nacionalismo patriótico. Anos depois a  obrigatoriedade do hino foi abolida. A  parada tambèm. É a evolução.

       No governo passado existiu um Ministro da  Educação, um colombiano, que propôs retroceder e reinstituir o Hino Nacional obrigatório.

       Felizmente  o tal Ministro durou pouco. Mas sua proposta já sinalizava para um futuro governo grupalístico, unitário e unipartidário.

       O governo quase alcançou seu objetivo no Oito de Janeiro, com a leniência das autoridades.

       São dois grupos rivais que se confrontam e, às vezes se apóiam.

       Porisso precisamos estar atentos para impedir que a uniformização do pensar assuma o poder, seja com  uniforme verde-amarelo ou com  uniforme vermelho. 

       Ambas, a esquerda de Lula e a direita de Bolsonaro, idolatram o atual ditador russo, o Putin.






































 russo.




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